Às vezes é meio difícil decidir em qual boteco ir. Pra esses momentos contamos com a colaboração dos amigos, que sempre sugerem um lugar bacana pra conhecer. “Vou levar vocês pra conhecer o Bar do Adão, lá na Boa Vista, e vou junto”, disse o Dino no racha do último sábado. Promessa feita, promessa cumprida. Nessa última quinta, fomos todos, inclusive o Dino (bom companheiro!), ao Bar do Adão. Ponto de esquina, sem mesas pra fora, cadeiras e mesas de madeira no “salão principal”, balcão grande (atrás dele fica o dono da casa) e fotos do pessoal da “diretoria” nas paredes. O Bar do Adão é um exemplo de que não é preciso ficar emperiquitando o lugar pra ficar ou ser bom. Simples e direto ao ponto. Fomos bem atendidos pelo Adão (apenas recomendamos não entrar lá com sorvete comprado na sorveteria da frente, pois pode comprometer o atendimento) e depois pelo Alex (um dos herdeiros do empreendimento), que também mandou bem no serviço. Cerveja gelada no ponto (tomamos Brahma, mas tinha todas as comerciais) e Ypioca (podia ter uma cachaça mais artesanal) foram as pedidas pra beber. Do cardápio pintado na parede, escolhemos a porção de filé, que veio bem servida e bem preparada. Mas caímos matando mesmo em duas porções de bolinhos de bacalhau; quando bem feito, como estava o do Adão, esse é um petisco muito bom pra uma roda de boteco. Um momento emocionante foi ver uma foto do Adão quando criança. Alguns “Os Barnaquinta” deixaram gotas de lágrimas rolarem queixo abaixo. Quando forem ao Bar do Adão, peçam pra ver a dita-cuja. A noite foi muito boa em todos os sentidos; rimos com as piadas da semana, discutimos futebol e falamos sobre carros, entre outras banalidades (graças a Deus!). Saímos de lá pouco antes das 10 da noite (a casa fecha às 10), todos satisfeitos e prontos pra aguentar mais uma semana. Uma coisa muito boa do Bar do Adão é que sempre tem uns médicos espalhados pelo boteco; considerando a média de idade dos “Os Barnaquinta” é sempre bom um atendimento rápido em caso de “falha mecânica”.