Depois de uma quinta sem bar por causa do feriado, voltamos a ativa nesta semana. Não combinamos com antecedência aonde ir e na hora “do expediente” foi aquela confusão. Carlão com a “patinha” operada, Neto fazendo curso (estamos rezando por ele) e Léo, bem, o Léo... Dos que sobraram, um liga pro outro, que liga pra aquele outro, que retorna a ligação... Um saco! Mas decidimos até que rápido: King’s bar. Logo ali pertinho da Avenida Potirendaba, atrás da caixa d’água que parece uma taça de martini. Já conhecíamos antes do “Os Barnaquinta” e merecia uma nova visita. Lugar de esquina, como tantos outros, com churrasqueira e balcão pra fora do bar, no meio da clientela, deixando o aroma dos assados passear pelos narizes dos consumidores; boa estratégia comercial. No fundo do boteco ainda tem uma mercearia; sei lá, caso falte uma lata de ervilha em casa, vc pode comprar enquanto saboreia um espetinho. O banheiro é legal e tipo carro de Fórmula 1: só cabe um. O atendimento é muito bom. Rápido e preciso. Ninguém enrola e tudo fica certo. Cerveja bem gelada (adivinhem: Itaipava, a Premium). Cachaça, só comerciais; foi uma dose de Ypioca (de novo). A comida é muito boa também. Servem “churrasquinhos” ou “espetinhos” com acompanhamentos (mandioca cozida, farofa e vinagrete), que parecem ser a bola da vez por aí e, pra sermos sinceros, caem muito bem em um boteco. Muita variedade: cuiabana (frango e bovino), contra-filé, linguiças, coraçãozinho, queijo coalho, pão de alho e por aí vai. Bom, qual é a especialidade? Asa de frango recheada! Que? Meio doido, mas dá muito certo; uma delícia. Quer mais? Recheada com ricota ou com bacon? Pode escolher. Eles usam a asa com as três partes (coxinha da asa, tulipa e aquele pedaço cheio de osso) e desossam e recheiam a coxinha da asa. Pensamos como teriam inventado esse petisco. “Os Barnaquinta” levantaram várias possibilidades. Provavelmente em uma fazenda em Minas Gerais. Foi em algum boteco do Rio de Janeiro. Ou quem sabe aqui perto de Rio Preto mesmo, em uma vila qualquer. Então perguntamos ao Paulo, o dono aventureiro do King’s, que já pagou aluguel em Londres e em Hanakanikaka (sabe lá o nome certo; uma cidade no Japão): de onde veio a idéia? “Foi um amigo meu que ficou preso na Bélgica e comeu isso na prisão”. Aí sim fomos surpreendidos novamente!