quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Aquiles 15/12/2011

Aquiles Sashimi, de novo

Noite limpa e quente combina muito bem com sashimi e cerveja. Ótima oportunidade para ir de novo no Aquiles. Esse bar já é meio “arroz de festa” aqui no “Os Barnaquinta”; se procurar no blog, dá pra encontrar uns três posts falando sobre ele. Não dá pra saber se o melhor é a simplicidade do lugar ou se é a qualidade das coisas que se experimenta por lá. Mesmo simples, é tudo organizado e funciona muito bem; não se ouve reclamação sobre atendimento. Qualquer prato ou bebida chega na mesa como deveria chegar; não é por acaso que faturou o “Comida di buteco” deste ano. Mais uma vez encontramos um lugar nota dez. Diferente dos OBNQ de algumas semanas atrás, aquele “pirulito” com a foto foi aposentado e substituído pelo titular. O pessoal já estava perdendo o controle com aquele negócio e estava ficando “perigoso”; os planos diabólicos envolviam muito mais do que colocar a foto dentro de uma camisa do Corinthians! Foi muito bom poder reunir a turma toda novamente. Falamos de tudo que se passou por aqui (tem hora que até assusta escutar as histórias dos malucos por aqui) e lá pela República Checa e tentamos colocar as conversas em dia, mas mais uns OBNQ ainda serão necessários pra botar tudo em ordem. Passar algumas horas descontraídas e podendo falar com os amigos, à vontade e sem pensar muito, não tem preço. Principalmente em um boteco como esse do Aquiles.
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sábado, 10 de dezembro de 2011

Republica Checa 09/12/2011

Praga (agora sim), mas voltando...

Faz uns dois dias que estou em Praga. Nem vou perder tempo falando alguma coisa dessa cidade, pq iria ser um texto longo, muito longo. Quem quiser é só fazer uma busca rápida na internet e vão chover informações. Acho que vale apenas ressaltar que essa é uma das cidades mais lindas do mundo. A visita a esta cidade produz aquelas lembranças que duram pra sempre e vc fica “bobão” cada vez que começa falar sobre o que fez, o que viu... Se houver alguma chance ou oportunidade de conhecê-la, recomendo não perder.
Bem, meu tempo aqui acabou. Estou voltando pro meu lugar depois de pouco mais de dois meses e meio; pode não ser muita coisa, mas pra um sujeito como eu, é bastante “chão”. E acho que agora é hora de desabafo; pode até ficar meio esquisito, mas queria aproveitar pra dizer coisas que não costumo dizer sempre. Durante esse período, trabalhei bastante, aprendi coisas novas, melhorei meus conhecimentos específicos, enxerguei novos caminhos para o meu trabalho e vi que não somos tão ruins assim. Temos condições equivalentes (ou melhores) do que as dos lugares que visitei. Agora tenho mais contatos para colaborações nas pesquisas que faço e os intercâmbios devem ser mais frequentes. Esses foram os principais objetivos de minha estadia por aqui, e foram bem cumpridos. Nesse meio tempo, tive oportunidade também de conhecer e usufruir de diferentes lugares, costumes e culturas; algumas dessas experiências eu contei aqui no blog. Mas não foi um período fácil. A primeira dificuldade foi a comunicação. Minha “base” foi uma cidade “de interior”, sem grandes atrativos turísticos, e por isso, comunicação nas ruas praticamente não existiu ou foi sofrível. Na universidade, embora alguns falassem inglês, eu conversava mesmo com o cara que me recebeu e um ou outro professor, mas mesmo assim, em todos os casos, esporadicamente e apenas sobre trabalho (tirando uma ou outra exceção). Assim, se por um lado foram dias bons em alguns sentidos, estive praticamente sozinho todo esse tempo. Quando digo sozinho, quero dizer sozinho mesmo; horas ou até dias sem abrir a boca. Não foi exatamente um período alegre e feliz pra mim; fiz pq em um momento achei que seria bom, principalmente do ponto de vista profissional. Foi muito legal ver os posts de vcs e as referências a mim. Da mesma forma, escrever os textos para o blog foi uma forma de estar perto dos amigos, pessoas que me fizeram falta durante esses dias. Não sei se alguém leu o que escrevi ou se valeu alguma coisa pra alguém, mas com certeza que valeu pra mim; as horas que passei escrevendo, passei com meus amigos e consegui encontrar algum conforto e até fazer piadas, mesmo estando meio triste. Não preciso nem dizer o tamanho da falta que senti da minha família. Costumo dizer que nem saudade é a mesma hoje em dia. O tal do skype ajuda muito a diminuir esse sentimento; vc conversa olhando pra pessoa. Mas mesmo assim a saudade vem. Acho que a ideia da distância, por outro lado, acentua esse sentimento. Senti falta de meus parentes mais próximos: mãe, pai, irmãos e por aí vai. Foi muito difícil ficar sem meus filhos por perto. A Bruna e o Vítor não estavam entrando e saindo pela porta de casa ou brincando ali no quartinho. Nem o Caio, que já tem sua vida própria, apareceu a cada quinze ou vinte dias pra dar um abraço. Não sei como dimensionar a saudade senti da Claudia. Acho que não passou uma manhã ou tarde ou noite sem que eu me lembrasse dela por várias vezes, não houve um lugar em que deixei de querê-la por perto, dividindo e experimentando as coisas comigo; essa é, haja o que houver, a mulher que amo, a mulher da minha vida.

Outro dia, minha avó, 94 anos e ainda muito lúcida, disse-me que a vida não é boa. Pelo contrário, a vida tende a ser “malvada”, mas com alguns momentos e algumas “coisas” boas ao longo do caminho. Achei meio amargo e não sei se concordo muito com isso, mas faz algum sentido. Com certeza, a vida muitas vezes não é do jeito que queremos que ela seja e temos que saber aceitar os reveses e as perdas (que ocorrem sempre e por vezes doem demais e por muito tempo). Até por esse motivo algumas “coisas” acabam sendo especiais e têm que ser mais bem aproveitadas e mais bem cuidadas; nós todos devíamos saber, e praticar, isso. Às vezes (ou muitas vezes) nos importamos demais com coisas pequenas, que realmente não fazem diferença, são bobagens, e isso atrapalha muito a vida, deixando-a ainda mais “malvada”. Impossível saber o que vai acontecer no futuro, mas hoje, mais do que há dois meses e meio, acho que sei melhor o que é realmente importante.

Amigos, espero estar por aí para o próximo “Os Barnaquinta”, sentado no lugar do pirulito com meu cabeção. Ahoj. Tchau.

P.S. Não podia deixar de registrar dois momentos especiais que vi em Praga. O primeiro é o mercado de natal central, com uma linda árvore decorada e um coral de crianças cantando músicas natalinas. Segue um vídeo curtinho pra dar uma ideia. O outro é sobre a dor da saudade; o ato desesperado de um homem tentando encontrar um amigo, uma pessoa que lhe ajudou um dia na vida. Realmente emocionante.









sábado, 3 de dezembro de 2011

Republica Checa 02/12/2011

Budapeste, Hungria.

Continuando minha viagem, vim parar em Budapeste. Aqui não chega a ser um lugar desconhecido do nosso pessoal. Vários colegas já estiveram por aqui; lembro até do Germano me dizendo que foi um dos lugares mais bonitos que visitou numa certa viagem que fez e o Décio também esteve por aqui há pouco tempo; o André, filho dele, está jogando em um clube de uma cidade próxima (Györ). Bem, do mesmo modo como Bratislava, aqui “é véio pra caraca”! Também tem gente habitando essa área desde a pré-história, embora com características diferentes da ocupação de Bratislava. O povo de hoje, claro, é evolução das migrações, coalizões, guerras e outros fenômenos que constroem uma sociedade. Pelo que li, a origem dos agrupamentos fixos mais representativos deve ter sido por volta de 1100 anos atrás, mas o povo húngaro, efetivamente, originou-se com a chegada e assentamento dos magiares (tribos nômades que migraram do leste). A língua, incompreensível pra gente, é própria; uma derivação urálica muito particular, que tem mais semelhanças com o finlandês do que com a língua dos outros povos ao redor ((uma parte do grupo de nômades que veio do leste ficou por aqui e outra continuou subindo até chegar ao local onde é a Finlândia hoje e fincar o pé por lá; como isso foi há muito tempo, as diferenças entre as línguas foram ficando muito acentuadas e hoje já são coisas bem distintas)). Acho que até por isso é fácil falar inglês por aqui, mesmo na rua; o turismo força o povo a ter que se comunicar e húngaro não é para qualquer um. Bom, após o assentamento dos magiares, o povo foi dominando esta região da Europa, até motivados pelo espírito guerreiro e aventureiro dos ancestrais, e, nos tempos modernos, chegaram a construir um império compartilhado com a Áustria até outro dia (início do século XX); o império Austro-Húngaro era bem grande e incluía o território (às vezes, parte apenas) de alguns países atuais como a República Checa, Eslováquia, Polônia, Sérvia, Croácia, Romênia, Eslovênia, Ucrânia e mais alguns. Depois da primeira guerra mundial, danou-se. Perderam guerra e os Estados Unidos, principalmente, organizaram a (re)divisão do território todo; meio que os territórios foram devolvidos a seus povos. Hoje a coisa parece calma por aqui. O turismo em Budapeste é forte; mesmo nessa época fria tem gente visitando a cidade (mas até agora não escutei uma só palavra em português). Sempre ouvia falar que Budapeste originou-se de duas cidades antes separadas, mas o fato é que, em 1873, três cidades/áreas foram unificadas para formá-la: Buda, Peste e Óbuda; essa última era a “mais fraquinha” das três e ficou meio esquecida na história. E é meio óbvio mas não custa ressaltar: os nomes não têm nada a ver com o Buda e com a peste. A cidade é bonita pra caramba; particularmente, gosto de tudo que tem história, não apenas lojas, e aqui isso escorre pelo ladrão! Muito especial é ver de novo o Danúbio (nem tão azul), um dos mais importantes rios da Europa. Bacana também é observar a clara divisão de relevo. Na margem direita do rio está Buda (bem como Óbuda), que tem um relevo mais acidentado, diferente de Peste. Nessa área, mais residencial, ficam o Castelo de Buda e a Citadella, duas áreas de grande interesse turístico e perto do Danúbio. Fiquei em um hotel em Peste, relativamente perto do rio. Decidi ir conhecer as duas atrações de Buda a pé (embora o transporte público seja bom e relativamente fácil, não estou mais a fim de ficar “aprendendo” onde compra o bilhete, pra onde vai o trem/ônibus, onde tem que parar; tô meio cansado dessa “batalha”; já estou há dois meses nessa luta). Então, mapa na mão, fui primeiro ao castelo. O que é bom é que há um funicular lá; sabia pela internet e vi o dito-cujo de longe. ((Pausa pra caipirada: em geral, funicular é um “trenzinho” que percorre um trajeto geralmente curto e inclinado; é pra subir morro.)) Mas tava funcionando? Lógico que não. Tatu... Então subi o morrote a pé. Além das estruturas do castelo em si, tem uma galeria com exposição de arte húngara desde obras góticas até modernas. Belo, e longo, passeio; andei pra valer dentro do museu. Saí de lá, desci a ladeira e rumei para o outro morro; ia conhecer a Citadella. Essa construção, um forte na verdade, fica no morro (ou colina, sei lá) Gellért e é o ponto mais alto de Budapeste. Peguei ônibus? Claro que não! Garotão, forte, bem disposto... Fui andando. Se não foi a coisa mais difícil que já fiz (na verdade, está longe disso), foi “dolorido” pq tava um ou dois graus e ventando pra dedéu. O caminho no meio da mata era bem inclinado, mas como tinha escadas de degraus baixos, toquei o barco. Cheguei suado lá em cima, embora com bastante frio (dá pra entender?). Tem várias coisas e, em especial, uma estátua da liberdade deles para simbolizar a paz após a segunda guerra, que pegou pesado por aqui. ((Durante um tempo, o governo era nazista, um braço de Hitler, e fez barbaridades, principalmente com judeus; em Peste, há um museu, o “Museu do Terror” (cheguei a visitar), que conta um pouco desse período triste da história, incluindo a época do comunismo, que veio depois da guerra e também não foi nenhum mar de rosas.)) Bem, quando desci da colina, atravessei a ponte (uma delas; acho que são nove no total) e cheguei de novo em Peste. Essa é a área com terreno bem plano, não há morros, e é também a parte mais agitada da cidade. É aqui que está a maioria dos hotéis, restaurantes, lojas, bancos, boates, enfim, a maior parte da agitação. Entre as tantas coisas interessantes e que, como já disse, vários conhecem, tenho que destacar uma: a Basílica de Santo Estevão. É, até essa altura da minha vida, a igreja mais bonita que já vi. Grande, imponente, com pedras vermelho-escuro (mármore?)  e vários ornamentos dourados. É uma obra de arte por si só; lindíssima. Além disso, vi uma coisa que perdi em Bratislava, que não é muito comum pra gente e não é todo mundo que tem oportunidade de ver por conta da época: o tal do mercado de Natal; acho que é a versão européia das nossas antigas quermesses. Pô, isso é legal. Em cidades maiores eles constroem alguns mercados e o que vi foi o do centro de Peste. Geralmente um mês antes do Natal, as cidades organizam esses mercados para vender artesanato local (tem muito ching-ling também), comida e bebida, além de rolarem algumas apresentações. Esse que encontrei é relativamente grande, tem uma árvore enfeitada e barracas com todo o tipo de coisa: vidraria, artefatos de madeira, roupa, peles de animais, ferragem, bijuterias e por aí vai. Pra comer, então, é brincadeira. Barracas enormes vendem todo o tipo de embutido (comi “chouriço” e linguiça), joelho de porco, carne refogada com legumes, panquecas de batata (comi uma; vem com creme azedo em cima), carne ensopada, pizzas, saladas, picles, doces e até um tipo de “charuto” (aquele repolho recheado árabe) vi em um dos “restaurantes”. Cheguei a tomar um destilado chamado palinkas, que pode ser feito de ameixa (o tipo mais comum) ou de outras frutas (pera ou maçã, por exemplo); acho que o Zarzour e o Fernandão iriam gostar, mas o trem é brabo. A bebida típica para essa época, entretanto, é o vinho quente, que até lembra o nosso aí das festas juninas. Pelo mercado, há mesas em vários pontos, muitas vezes com cadeiras também, onde o pessoal se ajeita pra comer. Muita gente vai diariamente ao mercado, mesmo com temperatura negativa, mas, pelo jeito, o clima de festa e o vinho quente dão conta do recado, e, afinal, o Natal tá chegando. Abraços a todos.

























domingo, 27 de novembro de 2011

Republica Checa 26/11/2011





Bratislava, Eslováquia

Esse não é um destino turístico muito comum pra gente. Não é por falta do que ver, pq o país tem uma vasta história e muitos lugares com áreas naturais bem preservadas e bem bonitas. Minha ida a Bratislava aconteceu pq tenho um amigo que é de lá e que me convidou para uma palestra e, de quebra, um pouco de turismo. Como estou relativamente perto, decidi aceitar o convite e fui. Acho que tem um pouco de “lenda” quando se fala que viajar pela Europa é rápido, que tudo é perto. Claro, comparado com o Brasil não tem discussão, mas se olhar a coisa por si só, não é tão mole assim. Para chegar de České Budějovice a Bratislava me custaram quase oito horas de viagem, incluindo aí uma espera de duas horas para a “baldeação” (essa palavra é mais antiga...) em Brno (cidade que já visitei aqui na República Checa). Pra ajudar, embora não tenha causado nenhum atraso ou problema, antes de chegar em Brno passa a controladora (a pessoa que fica conferindo se vc tem passagem ou não) gritando em alto e bom checo alguma coisa que não entendi nada, claro. Nessas horas, vc vira boi no meio da boiada e vai fazendo o que a maioria da galera faz. E torce pra ter escolhido a referência “bovina” certa. Pelo que entendi, estavam fazendo algum reparo na linha do trem e então tivemos que, descer uma estação antes, pegar um ônibus, desviar do trecho em obras e chegar na estação seguinte. Vc vai indo, mas é meio roleta russa; quase ninguém aqui no sertão do país fala inglês. Mas deu certo e a viagem rolou legal. Quando cheguei na estação, o Ľubomir Kováčik (o Luboš; se fala Lubósh) já estava me esperando. É um cara já sessentão, muito amigável e atencioso e já tinha tudo preparado para os dias que ficaria lá. Vcs todos do OBNQ (digamos, experientes) lembram que Eslováquia e República Checa foram um só país durante algumas décadas (depois da primeira guerra; a Tchecoslováquia), mas nem a língua é a mesma. São parecidas, mas para quem sabe pouco, as diferenças ficam muito grandes. Como estava com o Luboš, não me preocupei em falar nenhuma palavra. O maior problema mesmo foi o clima. O tempo estava bem ruim e atrapalhou muito; difícil ficar muito tempo exposto andando na rua com a temperatura negativa, mas tocamos o barco. A cidade, que é a capital do país, é bem velha (isso não é uma raridade aqui nessa região). Há registros da existência de assentamentos aqui desde o período neolítico ((pausa pra caipirada: 7000 anos atrás)) e a história é bem longa (em http://visit.bratislava.sk/en/vismo/dokumenty2.asp?id_org=700014&id=1030&p1=1587 tem a cronologia da cidade e é bem legal ver). Tem lugares históricos (muitos) e coisas bem modernas também. Li em alguns lugares que alguns gostam de chamá-la de “pequena grande cidade” por essa coisa da modernidade. A população passa um pouco de 400 mil habitantes; não é lá grande coisa para os nossos padrões, mas... Fica bem próxima da divisa com a Áustria e é cortada pelo Danúbio; essa época não é boa pra turismo, mas no verão há passeios de barco que partem de Viena e de Budapeste e vão até Bratislava para passeios de um dia. A maioria do povo é católica e a presença da igreja é forte, embora o número de ateus declarados esteja aumentando (fenômeno dos dias modernos!). Uma das visitas que fiz foi à Basílica de São Martin, construída em 1221. Nem precisa falar que é bonita. Legal é que assisti uma apresentação de um coral cantando músicas sacras, de uma orquestra de câmara e de um organista (tocando aqueles órgãos de tubos); foi bem bacana. Conheci também o Castelo de Bratislava. Fica no alto de uma colina e foi quase que totalmente renovado há pouco tempo; ainda há sinais de obras por lá. Como era segunda-feira, não vi por dentro pq é o dia que fecha, mas é um passeio recomendado. Os primeiros registros escritos desse castelo são por volta do ano 900; imagina o que as paredes não testemunharam desde esse tempo! Como fica no alto do morro, a vista da cidade desde lá de cima é bem bonita, embora, o tempo estivesse bem ruim naquele dia (tatu...). Logo na frente do castelo, fica o Parlamento (Eslováquia, como muitos países europeus, é parlamentarista). Passei um dia inteiro, e bom, na universidade do Luboš, a Univerzita Komenského (Universidade Comenius), fundada em 1919; é a maior e mais velha do país e tem prédios espalhados por toda a cidade. Quando passei pelo centro da cidade, vi que eles estavam “construindo” o mercado de natal; cheguei uma semana adiantado e não vou ver isso; pena. Por todo o centro, tem esculturas bem legais e que viram ponto de referência. Vi dois dos famosos: o paparazzi e o Rubberneck (uma estátua de um cara saindo do bueiro); mas tem mais. Há também vários bares. Cheguei a conhecer um típico eslovaco e um cujo tema é o Rio de Janeiro. Pra mim, foram dias muito legais pq tive um pouco de folga e estava sendo guiado por um amigo. E vcs já sabem, amigos fazem falta. Essa minha viagem continua em Budapeste. Conto depois. Ahoj.


 






 


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sábado, 26 de novembro de 2011

Condominio 25/11/2011



A vida vale a pena ser vivida. É dessa maneira que me expresso para dizer o que vi e senti nesta noite de sexta-feira. Como é de praxe, toda quinta nos reunimos em algum buteco  para jogar conversa fora; daí o nome do nosso blog. Só que nesta semana foi diferente. Não tivemos o "Barnaquinta" e, como ocorre anualmente,  reunimos toda a galera do nosso racha do futebol e compartilhamos, junto com nossos familiares e alguns convidados, para comemorarmos o final de mais um ano que está prestes a findar. Para isso acontecer, contamos com a habilidade e a eficiência da Natália e da Rosana que colocaram as mãos na massa e fizeram com que tivéssemos uma noite mágica. Contrataram a Souza Eventos que nos proporcionou um cardápio simples e delicioso. A parte musical ficou por conta do Molina e o Otávio (arrasaram). Prá vocês terem idéia, não cantaram nenhuma música sertaneja e nem pagode. Que ótimo. Sem contar que a decoração das mesas ficou uma graça (criação da Natália). E como é gostoso ver as famílias reunidas juntamente com a criançada que, com uma energia de dar inveja, não paravam um instante sequer de brincar. Já as adolescentes (todas muito bem produzidas e lindas) tomaram conta de uma mesa e o papo rolou solto. Agora, na mesa dos marmanjos, depois de algumas várias dúzias de cervejas, foi ótimo ver o entusiasmo do Luizão (Gerdau) com o microfone na mão. Não soltava nem a pau! Mais uma vez, tivemos a presença virtual (e espiritual) do nosso querido amigo e ex-palmeirense Branco (ainda na República Checa). Óbvio que isso é uma arte (e que arte!) do Espanhol. Enfim, foi uma noite prá lá de boa. Ah, sentimos a falta do Henrique e da Camila (que são pais frescos) junto com o Miguel, a alegria (e a vida) do vozão Edes e da dona Cássia. Até a próxima!!!        















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