Motivados por saber que esse bar levou o segundo lugar no “Comida di buteco”, fomos ao Tio Carrasco em busca do tal bolinho de mandioca com carne seca. Lugar pequeno; poucas mesas cabem dentro do espaço fechado, algumas outras ficam na varanda do estabelecimento e, pra ajeitar o resto da clientela, o canteiro do outro lado da rua também é ocupado (parece que isso é moda agora; bom pros fumantes). De cara dá pra perceber que o ambiente é bom, mesmo com a existência de um telão ameaçador onde rolam dvds sertanejos (pelo menos o som estava baixo e não comprometeu demais a noite de quem não gosta do estilo). Tinha bastante gente, mas, mesmo com o lugar pequeno não deu aquela sensação de sufoco. Na chegada, o atendimento estava legal, não excelente, mas legal. Ao longo da noite ficou melhor ainda e dá pra dizer que ficou muito bom; alguns garçons foram bem atenciosos e o dono (o próprio Carrasco) bastante simpático. Depois de uns “não, isso não tem” pra beber (cachaças e steinhaeger, por exemplo), firmamos na Itaipava Premium, que parece ser a bola da vez no mercado (e tava gelada, chefe!). O bolinho de mandioca com carne seca foi a primeira pedida sólida, óbvio. A porção não durou o tempo de duas piadas; os croquetinhos sumiram em tempo recorde; até o fim da noite, destruímos mais duas porções. Muito bom petisco e foi merecido o prêmio do concurso. Não faltaram na mesa a polenta (esse desafio está um desastre) e vários espetinhos de carne de boi (bem temperados e macios). E o cebolitos? Um prato de cebolas empanadas que chama a atenção; é vistoso e faz ter inveja da mesa do lado. Tivemos que pedir, claro. É bom, valeu experimentar, mas não levaria o segundo lugar no concurso. No geral, é um lugar muito bom e vale uma visita e até mesmo retornos. Um negócio curioso nesse bar é a churrasqueira, que é do lado de fora e fica dentro de uma jaula. Deve ser um treco útil quando alguém passar do limite da marvada. É bom o pessoal do “Os Barnaquinta” tomar cuidado.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Quintencasa 19/05/2011
Nesta quinta-feira nossa reunião foi diferente. Não fomos a um bar; fizemos um programa doméstico. Essa edição do "Os Barnaquinta", a "Quintencasa", foi uma agradável atividade que propiciou ao nosso colega cidadão português, o Branco, mostrar-se um legítimo chefe da cozinha mexicana. Na casa dele, experimentamos guacamole (a salada de abacate), carne moída em molho chedar (comemos com doritos), hard taco (com tortilha de milho crocante, recheada com carne e feijão) e soft taco (com tortilha tipo panqueca, com o mesmo recheio). Sour cream (creme azedo), tabasco e pimenta jalapenho (legítima pimenta mexicana) também estavam na mesa para completar os pratos. Para atender as exigências vegetarianas do Comendador Germano, foi feito também um cuscuz marroquino, uma "farofa" de sêmola com legumes em molho de tomate; o problema foi que o lorde estava em Curitiba e não deu as caras! Bebemos tequila e cerveja gelada, o que deixou o ambiente muito animado e divertido. Tudo isso ao som dos nossos colegas e apoio do Vítor. Ritmos, os mais variados (tudo menos sertaneja), tocados no teclado (Neto), violão (Branco) e as vozes inesquecíveis de Zarzour e Luizão (com óculos do Edes para conseguir enxergar as letras das músicas). Mas, pela empolgação (ou falta dela!) e pelo couvert artístico arrecadado, parece que o forte do "Os Barnaquinta" não é música, não! Melhor deixar isso pra lá. Quando quisermos, é mais garantido chamar o Manivela. Contamos nesta noite de gala com os amigos Luizão, Zé Luis, Elder (Primo), Edes, Carlão, Neto, Zarzour, Vanderlei, Fernandão e nosso anfitrião Branco.
osbarnaquinta@gmail.com
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Stri Bar 12/05/2011
Buteco. O Stri é um bom exemplo do que entendemos por buteco. Boa área pra ficar (tem até uma ala vip em um puxadinho na lateral!), mesas e cadeiras de plástico, sem música alta e ambiente descontraído. Logo de cara já deu pra perceber o atendimento de primeira; pessoal atencioso (dois caras: o Stri mesmo e o ajudante corintiano). No meio da “seção”, eis que aparece um bilheteiro (loteria federal), digamos, peculiar. Assumidaço e escrachado, o Luizinho conseguiu, sem fazer esforço, nos vender um bilhete fechado e valeu por que demos boas gargalhadas; e, se dermos sorte, quem sabe o próximo “Os Barnaquinta” não vai ser em Madri! O único ponto negativo quanto ao lugar, e não é nem culpa do Stri, é que o banheiro tava brabo no final da noite! Pra beliscar, petiscos simples, mas bem feitos. O cardápio não é pra qualquer um (especialmente para um certo espanhol). No destaque do dia, dobradinha, língua de boi em molho e torresmo; provamos todos, acompanhados de malagueta bem curtida, e estava tudo muito bom. Para os paladares menos arrojados (como o de um certo espanhol), também rolam espetinhos de carne e a “tradicional saladinha” (que não parece salada coisa nenhuma: presunto, queijo e salsicha curtida no vinagre cortados e um pouco de azeitonas e uns pedaços de tomate). Mas tudo bem razoável também. Polenta não tinha (novo fracasso no desafio). Cerveja parecia gelada e a cuba libre estava especial (ai meu Deus!). Na mesa do lado, o Stri deitou na mesa um panelão com galinhada até na tampa, encomendado com antecedência pela rapaziada. Barulho de pratos e talheres e o pessoal com cara de satisfeito; sobrou até pra cada um levar uma marmitinha pra casa (provavelmente uma média com as patroas). Daí a pouco, vem o Stri com a conta escrita em um pedaço de papel de pão e alguém da nossa mesa soltou: “Agora é a hora boa, né Stri?”. A resposta veio num foguete e de lá de dentro: “Nada. Gosto mesmo é de fazer as coisas.”. Matou a pau!
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